Uso da Válvula Evolut R é destaque em simpósio científico internacional

Um caso clínico envolvendo o uso da válvula Evolut R foi apresentado, no mês de outubro, pelo cardiologista intervencionista Carlos Vinicius Espirito Santo (BA), durante a realização do Transcatheter Cardiovascular Therapeutics (TCT), que é um simpósio científico anual promovido pela Fundação de Pesquisa Cardiovascular (CRF), e também o principal encontro educacional especializado em medicina cardiovascular intervencionista. O evento costuma atrair mais de dez mil participantes de quase 90 países. Em sua apresentação o intervencionista Carlos Vinicius expôs como o uso da válvula Evolut R permite melhoras clínicas para os pacientes, conseguindo reduzir a insuficiência paravalvar, a taxa de necessidade de marca-passo e as complicações vasculares.
Implante do Neuroestimulador Medular foi realizado em Caruaru (PE)

Foi realizado no Hospital Unimed de Caruaru (PE), em 15 de outubro, pelo neurocirurgião Claudio Falcão (PE) o implante do neuroestimulador medular implantável Intellis™. O procedimento contou com a preceptoria do também neurocirurgião Thiago Fortes (AL) e participação do neurocirurgião Bruno Rangel (PE). Segundo o especialista Cláudio Falcão a paciente já tinha sido submetida a uma cirurgia de artrodese, “mas pouco tempo depois voltou a sentir fortes dores que terminou incapacitando-a. Então se optou pelo implante do dispositivo”. O neurocirurgião informou ainda que considera o dispositivo extremamente eficaz no tratamento das dores crônicas e intratáveis da coluna, particularmente na região lombar. “O implante permite bloquear a sensação dolorosa, e é usado mundialmente, entretanto no Brasil ainda temos uma experiência razoável”, pontuou. Após a realização do procedimento de implante do neuroestimulador, a assessora comercial e técnica da Medicicor Fernanda Pinho realiza as revisões e acompanha o pós-operatório do paciente avaliando o resultado e esclarecendo dúvidas. Segundo a assessora logo nos primeiros dias ocorre uma melhora de 30 a 70 % das dores. “Nos relatos de dor pós-operatória dos pacientes, numa escala de 0 a 10, onde 0 significa nenhuma dor e 10 significa dor máxima possível, 95% dos pacientes se enquadram na escala de 0 a 1 ponto”, informou.
BOMBA PCA: Analgesia controlada pelos pacientes

“Trabalhar com equipamentos de alta tecnologia é garantir diagnósticos e técnicas mais precisas, mais conforto e segurança ao paciente e menor tempo por atendimento”, assim o anestesista e clínico da dor Marcelo Martins (BA) definiu o bom funcionamento da Bomba PCA. Segundo o especialista a bomba fornece um controle da terapia com a droga, a pacientes dentro e fora do hospital. A terapia sempre deve ser feita e acompanhada por um profissional qualificado e treinado. Além do microcomputador que ela possui, o qual é pré-programado pelo médico anestesista, para a infusão constante de analgésicos, o próprio paciente pode administrar pequenas quantidades do medicamento ao acionar um botão, por isso o nome Analgesia Controlada pelo Paciente. Não há risco de super dosagem, pois o sistema é programado pela equipe devidamente preparada, para evitar que doses em excesso sejam administradas. “A bomba é um excelente dispositivo. O fato de o paciente poder controlar o equipamento e acionar sua a analgesia reduz necessidade de internamento. Temos um resultado qualitativo eficiente, pois na maioria das vezes o controle da dor já começa a ser sentido em poucos minutos. Defino essa bomba como padrão ouro, pois reduz custo hospitalar já que promove uma melhora imediata do quadro, sem falar de menos necessidade de acompanhamento do corpo de enfermagem entre outras vantagens”, afirmou o especialista Marcelo Martins.